Relações Internacionais

Fim da Guerra do Vietname. O exército do Vietname do Norte conquista Saigão, provocando a evacuação em massa de cidadãos norte-americanos e a rendição incondicional do Vietname do Sul.

O Irão e o Iraque anunciam um acordo sobre disputas fronteiriças durante um encontro da OPEP, em Argel. Em 1980, o Iraque quebrou este pato, conhecido por «Acordos de Argel», e invadiu o Irão, iniciando a Guerra Irão-Iraque, que duraria oito anos.

É proclamado o Estado Federado Turco de Chipre. A região declarará a independência, como República Turca de Chipre do Norte, a 15 de novembro de 1983, mas o novo Estado só é reconhecido pela Turquia.

A Assembleia Geral das Nações Unidas concede o estatuto de observador à Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Mário Soares participa na Conferência Ministerial da NATO, em Otava, onde é aprovada a nova carta da organização. A nova carta da NATO será assinada a 28 de junho, em Bruxelas.

A Índia testa com êxito a sua primeira bomba nuclear, tornando-se a sexta potência nuclear do mundo.

Uma série de carros armadilhados explodem em Dublin e em Monaghan, na República da Irlanda, provocando 33 mortos e ferindo cerca de 300 pessoas. Em 1993, o Ulster Volunteer Force, um grupo paramilitar terrorista unionista, da Irlanda do Norte, reivindicará o atentado. Em 2003, um inquérito parlamentar realizado na Irlanda afirma que os atentados foram realizados com o apoio de forças de segurança e dos serviços secretos britânicos.

A Comissão dos Direitos Humanos da ONU aprova (com 19 votos a favor, 1 contra – dos EUA – e 3 abstenções) uma resolução condenando a África do Sul, Portugal e a Rodésia por desobedecerem de modo «persistente e flagrante» às moções da ONU a favor da autodeterminação e dos direitos humanos na África Austral.

A Assembleia Geral da ONU decide nomear uma comissão para investigar os alegados massacres de Tete, em dezembro de 1972, divulgados pelo Times britânico. A resolução é aprovada com 109 votos a favor, 4 contra (Portugal, Espanha, África do Sul e EUA) e 12 abstenções. A comissão será composta por representantes da República Democrática Alemã, Irlanda, Honduras, Madagáscar e Nepal.

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) volta a condenar o Governo português pelo não cumprimento das resoluções da ONU sobre os territórios africanos que administra. A resolução é aprovada com 105 votos a favor, 8 contra e 16 abstenções.