O reino de Marrocos voltou a aderir à União Africana, organização que havia abandonado em 1984 em virtude da sua insistência quanto ao estatuto do Saara Ocidental.
Ataque terrorista na discoteca Reina, nas margens do estreito do Bósforo, em Istambul, na Turquia, no decurso dos festejos da passagem de ano, provoca 39 mortos e 79 feridos. O atirador estava vestido de Pai Natal, levando alguns a pensar tratar-se de um fundamentalista contrário a práticas não-islâmicas na Turquia, como as comemorações do Natal e da passagem de ano. O Presidente Erdogan fala de atentado do Daesh.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas adopta a Resolução 2334, condenando os «colonatos israelitas» nos territórios palestinianos ocupados desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Um camião investe por um mercado de Natal, na Praça Breitscheid, em Berlim, matando 12 pessoas e ferindo 48, em mais um atentado terrorista reivindicado pelo Daesh. O autor foi o tunisino Anis Amri, morto a tiro dias depois em Milão, quando tentava um novo ataque, desta feita contra a polícia italiana.
O Parlamento Europeu atribui o Prémio Sakharov a duas jovens yazidis – Nadia Murad e Lamiya Aji Bashar –, raptadas em Sinjar, Norte do Iraque, pelo autoproclamado Estado Islâmico e repetidamente violadas e vendidas como escravas, reconhecendo assim o genocídio de que tem sido alvo esta minoria étnica do Médio Oriente.
Morre o ex-Presidente e ex-primeiro-ministro de Israel, laureado com o Prémio Nobel da Paz, Shimon Peres (1923-2016), o último dos pais fundadores do Estado judaico.
No Promenade desAnglais, a avenida marginal de Nice, no decurso de uma das inúmeras festividades do Dia da Bastilha, Mohamed LahouaiejBouhlel, um terrorista franco-tunisino, mata 84 pessoas e fere mais de 200 ao investir com um camião-frigorífico pelo meio da multidão. Inspirado pelo radicalismo do Estado Islâmico, inicia assim um novo tipo de atentados com veículos pesados contra aglomerações de pessoas em recintos públicos.