Todas as famílias da freguesia de Castro Laboreiro, por mais pobres que fossem, tinham duas casas. Desde tempos imemoriais, que duas vezes por ano, toda a parentela, animais e pertences, mudava de casa, de acordo com o clima da serra da Peneda e o calendário religioso. As famílias desciam às inverneiras (aldeias em vales abrigados) para passar o Natal, e subiam às brandas (pequenas povoações em terras elevadas e soalheiras) para passar a Páscoa.
Neste debate da Praça da Fundação, Luísa Pinto, autora do livro «Castro Laboreiro, entre brandas e inverneiras», conversa com o arquiteto paisagista Henrique Pereira dos Santos. Uma sessão moderada pela jornalista Joana Petiz.
Novos livros, novos debates. Um encontro de escritores e especialistas que trazem novos olhares sobre grandes temas.