Portugal é considerado um exemplo de tolerância religiosa e um dos países do mundo onde a lei dá mais liberdade às diferentes confissões.
O perfil religioso do país tem, por isso, mudado nos últimos anos. Há cada vez menos católicos e não para de crescer o número de pessoas que se dizem crentes, mas sem religião. São sobretudo portugueses urbanos, mais novos e com mais estudos, como revela um estudo inédito sobre a religiosidade na Área Metropolitana de Lisboa, apresentado neste episódio.
Há também confissões a ganhar seguidores, como budistas, e surgem novas igrejas, como as evangélicas com concertos pop rock, que atraem cada vez mais jovens, desencantados com as igrejas tradicionais.
Oficialmente, o país tem hoje mais de 830 confissões registadas, a maioria evangélicas. Mas do total apenas 80 têm o estatuto de radicadas, podendo, por exemplo, celebrar casamentos com equivalência civil. E se nas escolas públicas já se aprende a moral evangélica, nos hospitais, nas prisões ou entre os militares falta ainda regulamentar a assistência religiosa de capelões não católicos.
Neste episódio de Fronteiras XXI, quisemos perceber o que faz de Portugal um caso raro de tolerância na Europa e que mudanças podemos esperar no futuro.
ESTUDO - Identidades Religiosas na Zona Metropolitana de Lisboa
POP - Portal da Opinião Pública - 35% dos portugueses diziam acreditar no inferno
POP - Portal da Opinião Pública - Portugueses rezam mais do que espanhóis
POP - Portal da Opinião Pública - Italianos e portugueses são dos mais religiosos
Opinião: "Religião e Política: como os evangélicos estão a dominar a América Latina"
Judeus em Portugal: a página da comunidade israelita de Lisboa
A página oficial da Aliança Evangélica Portuguesa
A Fé Bahá’í em Portugal - Página oficial
Site oficial da Comunidade Hindu em Portugal
Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.
Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.