Saúde e democracia: as desigualdades foram curadas?
A criação do Serviço Nacional de Saúde, em 1979, é descrita como um dos grandes marcos do Portugal democrático. Diminuíram as taxas de mortalidade materna e infantil, aumentou a esperança média de vida, construíram-se novos hospitais públicos e também privados.
No entanto, o acesso à saúde permanece como uma das grandes preocupações dos portugueses.
Em cinco décadas, o número de profissionais de saúde disparou em todas as áreas da medicina, mas vive-se hoje um tempo de escassez de profissionais num quadro de emigração e aposentação.
Quais são os desafios principais da Saúde em Portugal, ao cabo de cinco décadas de democracia? Como se explica a persistência de sinais de desigualdade e carências num sector crítico da sociedade? As respostas da professora Inês Fronteira e do antigo ministro da Saúde (2015-2018) Adalberto Campos Fernandes.
O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
Um programa de debate em parceria com a rádio Renascença.
Dois convidados abordam temas da atualidade ou relacionados com as publicações da Fundação.