Tudo começa por causa de uma maçã, é isso que nos diz Jacinto Lucas Pires, autor do novo livro «Ser Ator em Portugal». A maçã da história é, na realidade, um adereço que trouxe do Teatro do Bairro Alto e que guardou em cima da secretária, onde se sentou para escrever sobre os atores no nosso país. O fruto simbólico do começo do mundo, o presente envenenado das histórias infantis, a sobremesa simples de um dia como os outros, faz-lhe lembrar o gesto do ator no palco. O que chama alguém a ser ator? É uma vocação? Como é a ligação entre o ator e o público, hoje? E envelhecer no teatro, pode ser bom? Há a experiência, de um lado, e do outro há ainda a fragilidade laboral. À conversa com o jornalista José Pedro Frazão neste Da Capa à Contracapa está o dramaturgo Jacinto Lucas Pires e o actor e encenador Tónan Quito.
Um programa de debate em parceria com a rádio Renascença.
Dois convidados abordam temas da atualidade ou relacionados com as publicações da Fundação.