Economia

A agência de rating Standard & Poor’s sobe o rating da dívida portuguesa para BBB, num nível condizente com a grande baixa dos juros da dívida pública para as taxas mais baixas de sempre.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulga o diploma governamental que clarifica a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensão, conferindo ao Governo competências para supervisionar as associações mutualistas, nomeadamente, a Gestão de Tomás Correia à frente do Montepio. Isto por que se agravam diariamente os problemas dento da Associação Mutualista Montepio, pondo em questão a instituição que dela depende que é o banco Montepio, alegadamente devido à gestão pretérita e atual do seu presidente Tomás Correia, pondo em causa a sua idoneidade no desempenho das funções.

O Conselho das Finanças Públicas, pela primeira vez sob a direção Nazaré Costa Cabral e já não de Teodora Cardoso, torna público o seu relatório onde prevê do crescimento económico português a uma taxa de 1,6%. Ou seja, um cenário pessimista face ao Governo, que aponta para 2,2% no crescimento.

Data final para os credores do Banco Espírito Santo, sujeito a intervenção e consequente resolução por parte do Estado, reclamarem juridicamente os respetivos créditos. Se não se realizar o capital suficiente proveniente da liquidação de ativos, o Fundo de Resolução terá de perfazer o restante.

O Governo aprova um projeto de supervisão financeira a propor à Assembleia da República, onde reforça o papel dos supervisores setoriais, atribui funções ao Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) e autonomiza a autoridade do Banco de Portugal responsável pela resolução bancária. Ouvidos os vários organismos financeiros e os partidos com assento na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, a 8 de junho decide-se que a proposta deverá transitar para a próxima legislatura.

A visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Luanda causou uma aceleração no pagamento de dívidas daquele país a empresas portuguesas.

O Novo Banco, nascido do extinto BES, pede mais uma injecção de €1,1 mil milhões ao Fundo de Resolução, o que representa para o Estado um encargo adicional de 850 milhões de euros para esse mesmo fundo.

O Governo avalia a possibilidade de os CTT voltarem à posse do Estado, operação que contou já com o aval da Comissão Europeia e que constituiria a primeira reversão da história das privatizações. Da mesma forma, o Estado analisa a hipótese de voltar ao capital da REN – Redes Energéticas Nacionais, através da aquisição de uma posição como acionista.

No seu Economic Survey bianual, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aborda a questão da corrupção percepcionada entre os seus membros, para além da competitividade dos mercados externos, e de outros aspetos da justiça. Portugal surge neste capítulo a par com a Grécia e o Brasil. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, realça o facto de o chefe da equipa por detrás deste relatório ser Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia de Pedro Passos Coelho, levantando a questão desta avaliação do desempenho económico português ser reveladora de um certo enviesamento político.

A consultora Delloite divulga um estudo em que relata que o impato do turismo na economia de Lisboa duplicou em três anos, tendo as receitas atingido €10,1 mil milhões e gerado 93 mil empregos na capital.