Economia

A assembleia-geral do Grupo Sonae vota pela substituição de Paulo Azevedo e de Ângelo Paupério como presidentes da holding por outra filha de Belmiro de Azevedo, Cláudia Azevedo.

Tem lugar a Consumers International Summit, no Centro de Congressos do Estoril, reunindo 600 peritos de alguns dos gigantes tecnológicos, da Organização Europeia do Consumidor (BEUC) e da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Discutem formas de proteger o consumidores no mercado da internet.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP e o Novo Banco entram com um processo execução contra Joe Berardo no valor de €962 milhões.

Assembleia Geral da EDP, onde o Fundo Elliott, com 3% das ações da empresa, procura limitar a OPA da chinesa Three Gorges. A OPA falhou e os investidores chineses revelaram ser um instrumento importante contra as investidas de fundos estrangeiros na eléctrica portuguesa.

A agência europeia Eurostat apura que Portugal fechou o ano de 2018 com um défice orçamental de 0,5% do PIB, o mais baixo em regime democrático.

O ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, apresenta o Programa de Estabilidade 2019-2023, a entregar posteriormente à Comissão Europeia em Bruxelas. Mantém-se a meta de 0,2% do PIB em termos de défice das contas públicas, mas é revisto em baixa o crescimento económico que passa para 1,9%.

O Governo lança a 2.ª fase do programa Iniciativa Indústria (i4.0) para abarcar 20 mil empresas em processo de digitalização, dando continuidade ao processo governamental iniciado em janeiro de 2017. O projeto assenta em três eixos: Generalizar, Capacitar e Assimilar.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, resiste às tentativas de aumento das despesas por parte dos seus colegas no Governo, dando prioridade à baixa dos juros da dívida púbica e ao aumento da receita fiscal por via da melhoria económica.

Tanto o défice como a dívida pública e custos financeiros da mesma encontram-se em queda, em parte devido à poupança de €6,1 mil milhões por força da intervenção do BCE, coadjuvada por uma carga fiscal que é a mais alta de sempre, e por uma queda das despesas.

O Tribunal Administrativo do Circulo de Lisboa decide, por unanimidade, que a decisão do Banco de Portugal em 3 de agosto de 2014 foi constitucionalmente legal. O acórdão especifica que a resolução da entidade bancária BES era a única alternativa possível, e acusa a gestão de Ricardo Salgado de “ocultação ou simulação de dados contabilísticos”.