Economia

Um documento interno da CGD revela informações sobre um cartel a funcionar no setor bancário desde 2002, donde resultou uma coima global da Autoridade da Concorrência (AdC) de 225 milhões de euros a cobrar à CGD, ao BCP, ao Santander, ao BES, ao BPI e ao Montepio, bem como a instituições bancárias menores como o Banif e o EuroBic, entidade bancária de Isabel dos Santos. O conluio em causa abrangia, além de outra informação confidencial, os spreads sobre o crédito imobiliário.

É publicado o Decreto-Lei n.º 1/2020, que cria o direito real de habitação duradoura, conhecido por DHD, e que se situa entre a figura do arrendamento e do contrato de compra e venda de casa. O seu enquadramento legislativo partiu de regras aprovadas em fevereiro de 2019 em Conselho de Ministros.

Pedro Leitão, vindo do Banco Atlântico, assume a presidência executiva do Banco Montepio, pondo assim fim às questões de liderança que esta instituição bancária viveu nos 11 meses anteriores.

Morre Maria do Carmo Espírito Santo Silva, que em tempos chegou a ser a mulher mais rica de Portugal.

Segundo a consultora Cushman & Wakefield, em 2019 abriram 60 novos hotéis em Portugal, estando prevista a abertura de mais 180 até 2023.

Ao longo de 2019, os bancos Novo Banco, BCP e Caixa Geral de Depósitos (CGD) perdoaram a apenas quatro grandes clientes – Maló, Pereira Coutinho, Sporting e Varandas de Sousa (o ‘rei dos cogumelos’) – dois terços das dívidas, ou seja, €277 milhões.

Surgem em vários locais de Lisboa investimentos em alojamento local da gama de turismo de luxo, o que contribui de sobremaneira para a recuperação de grandes lotes urbanísticos com valor patrimonial.

A Confederação do Turismo de Portugal prevê um novo recorde do setor para 2019, chegando aos €18 mil milhões, e um crescimento de 7%, i.e., um abrandamento em 2020.

A associação Quercus manifesta a sua “preocupação” com o lançamento de um concurso para a prospecção de lítio no território português no início de 2020. A questão vai provocar uma forte contestação continuada das populações residentes nesses locais.

De acordo com o Tribunal de Contas, os encargos com a nacionalização do BNP já assumidos pelos portugueses chegaram, até 2018, a €5 mil milhões, podendo ainda aumentar para €6 mil milhões. Quanto ao BES/Novo Banco, estes encargos já chegam a €5 526 milhões.