Economia

Realiza-se, por venda directa, a segunda fase de privatização da Tabaqueira, no valor de 25% do capital social.

É publicado o Decreto-Lei n.º 364/99, que aprova o processo de reprivatização, em três fases, da totalidade do capital social da Gescartão, SGPS,S.A. A portuguesa Sonae e a espanhola Europac irão vencer esta primeira fase da privatização, adquindo 65% desta empresa da área dos papéis industriais e da embalagem. Em 2005 a Europac comprará a participação da Sonae, passando a controlar a empresa.

Abertura dos sublanços Estremoz, Borba e Elvas da Auto-estrada A6 que faz a ligação à rede europeia via Madrid. Esta auto-estrada fica assim concluída, possuindo 158 quilómetros de extensão e 7 nós de ligação.

É tornado público que os Açores produzem ¼ do leite nacional.

A fábrica de chocolates Regina declara falência.

O Banco de Portugal solicita a António Champalimaud e ao Banco Santander mais esclarecimentos sobre o negócio firmado entre os dois grupos: o Banco Santander compra o Banco Totta & Açores e o Crédito Predial Português, criando o Grupo Santander/Totta.

O Banco de Investimento Global (BIG) lança a primeira corretora online nacional. Até dezembro de 1999, e no primeiro ano de atividade, o BIG obtém cerca de 20 mil contos de lucro.

É inaugurada oficialmente a travessia ferroviária pela Ponte 25 de abril e a entrada ao serviço da Travessia Ferroviária Norte-Sul, entre as estações de Entrecampos e do Fogueteiro, na presença do primeiro-ministro, António Guterres e do ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território, João Cravinho. Este serviço de gestão e exploração comercial da chamada «linha da ponte» é assegurado pelo primeiro operador privado (após 1975) de transportes ferroviários, a Fertagus. Transporta uma média diária de 130 mil passageiros. O contrato de concessão para a exploração do serviço de transportes suburbano de passageiros na Travessia Ferroviária Norte-Sul fora celebrado a 22 de junho de 1999. Devido à diferença verificada entre o número de passageiros fixado contratualmente e os que efectivamente utilizam o comboio, o Estado seria, posteriormente, obrigado a compensar financeiramente a empresa concessionária. A parceria entre o Estado e a Fertagus acabaria por custar ao primeiro mais 144 milhões de euros, repartidos por compensações, taxas de utilização, prestação de serviços e custos de renegociação do contrato.

Segundo o semanário Expresso, 67% dos portugueses vive em casa própria.

É concluída a quarta fase da privatização da Portugal Telecom por oferta pública de venda, oferta a investidores institucionais e oferta pública de subscrição de 13,5% do capital, igual a 25,65 milhões de ações. A operação teria um encaixe de 315,520 milhões de contos. O Estado reduz a sua participação de 25,15% para 11%.