Economia

É aberta a primeira frente de obra da rede do Metro do Porto em Campanhã. A primeira linha será inaugurada em 2003, tendo 18 estações.

Em 1999, a oferta do mercado de trabalho cresceu 18,4%. Todavia, há um desencontro entre as necessidades do mercado laboral e as habilitações dos portugueses que procuram colocação.

É divulgado que se perdem 60 milhões de dias de trabalho por ano em «baixas» por doença.

É publicado o Decreto-Lei n.º 486/99, que aprova o Código dos Valores Mobiliários. Revoga o anterior código e transpõe várias directivas comunitárias relativas ao domínio dos valores mobiliários.

O novo ministro da Economia e Finanças, Joaquim Pina Moura, anuncia um acordo para resolver o negócio entre o Grupo Champalimaud e o grupo espanhol Santander. Segundo o acordo, o Grupo Champalimaud vendia a maioria do Grupo Mundial-Confiança ao Santander, que a revendia à Caixa Geral de Depósitos para depois recomprar o Banco Totta & Açores e o Crédito Predial Português. Quer a seguradora Mundial Confiança, quer o Banco Pinto & Sotto Mayor ficavam sobre controlo da CGD.

O número de cartões de débito e de crédito existentes em Portugal ultrapassa já os dez milhões.

Em Washington, numa cimeira do FMI e do Banco Mundial, Portugal assume o compromisso de perdoar 76 milhões de contos da dívida do Governo de Moçambique a Portugal.

No âmbito do XIV Governo Constitucional é criado o Ministério das Finanças e Economia, sob a tutela de Joaquim Pina Moura que substitui António de Sousa Franco, nas Finanças.

As Finanças cruzam declarações de IRS com escrituras de compra e venda de imóveis. Os contribuintes que declaram baixos rendimentos mas adquirem imóveis de elevado montante são escrutinados.

Segundo fonte governamental, o défice do Serviço Nacional de Saúde pode ultrapassar os 300 milhões de contos no final de 1999.