O Grupo Champalimaud decide vender 20 por cento da seguradora Mundial Confiança aos espanhóis do Banco Santander Central Hispano (BSCH). A decisão seria vetada, por Despacho do então ministro das finanças, António Sousa Franco, invocando-se, entre outros aspetos, a proteção dos interesses nacionais e de setores estratégicos vitais para a economia portuguesa. A 18 de junho o BCP lança uma OPA sobre a seguradora Mundial Confiança e, semanas depois, sobre os bancos de Champalimaud. O veto das autoridades portuguesas provocaria um conflito com a Comissão Europeia que apresentaria uma queixa ao Tribunal Europeu contra o Estado português.