Cronologias

Visita oficial a Londres do ministro dos Negócios Estrangeiros, Marcelo Matias, onde conferencia com o primeiro-ministro, Harold Macmillan, e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Selwyn Lloyd.

Na Casa do Alentejo, com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), ciclo de conferências da SPE sobre o romance contemporâneo, com comunicações de Vitorino Nemésio, Urbano Tavares Rodrigues, António Quadros e Maria de Lourdes Belchior, entre outros.

Inauguração, em Alverca, do Depósito Geral de Material da Força Aérea e do Centro de Reparações de Automóveis, na presença de cinco ministros e três secretários de Estado

Inauguração do 2.º Salão de Arte Moderna da Casa da Imprensa, em Lisboa, organizado por Corregedor da Fonseca e Francisco Relógio. São apresentadas obras de Nikias Skapinakis, Artur Bual, Mário Eloy (Filho), Querubim Lapa e Almada Negreiros, entre outros.

O Decreto-Lei n.º 42 872 atualiza a orgânica da Legião Portuguesa, milícia política criada em 1936 pelo Estado Novo. Funcionava como um corpo auxiliar do dispositivo de repressão, tendo um importante papel na vigilância, recolha de informações e coação das oposições, por exemplo durante eleições plebiscitárias.

O Decreto-Lei n.º 42 874 aprova, para ratificação, a Convenção n.º 12, sobre a reparação de acidentes de trabalho na agricultura, adotada pela Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A imprensa noticia que Aquilino Ribeiro e Miguel Torga são os dois portugueses candidatos ao Prémio Nobel da Literatura deste ano.

Récita no Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), em Lisboa, da ópera de Giacomo Puccini, La Bohème, com o tenor Giuseppe Di Stefano e a soprano Ilya Ligabue.

Quebra abrupta da produção na Mina de São João, em Aljustrel, na ordem dos 50%. Os mineiros protestam contra a forma como são tratados pelo engenheiro belga Dubois, contra o facto de a direção não aumentar os salários e por o acordo coletivo de trabalho (ACT) continuar em negociações. A 2 de abril, a direção anuncia o despedimento de 12 trabalhadores que considera «instigadores», despedimentos esses que vão ter repercussões na Mina de Algares. Em fins de abril, a produção em São João acusa «sensível baixa», os mineiros recusam-se a falar com o engenheiro Dubois e, na sua presença, tomam «atitudes de desprezo».