Realizam-se manifestações em Lamego e Braga de apoio à Igreja. Em Braga, o discurso do arcebispo primaz é seguido de graves incidentes contra a sede do PCP, cujo edifício foi apedrejado e incendiado. Os confrontos causaram 28 feridos, alguns deles graves, e a destruição de bens. A 12 de agosto registam-se idênticos tumultos em Viseu, sendo assaltadas as sedes do PCP, MES, MDP, FSP, PRP, PUP, UDP, a sede da União dos Sindicatos e uma coopetativa livreira, confundida com a sede do MRPP. Entre julho e final de agosto de 1975, 88 outras sedes do PCP e 25 do MDP/CDE serão destruídas nos distritos de Leiria, Aveiro, Porto, Braga e Viana do Castelo, causando seis mortos e dezenas de feridos. Parte destas manifestações e ataques contaram com o apoio do chamado «movimento Maria da Fonte», ao qual estavam ligados elementos da arquidiocese de Braga e outros membros da Igreja Católica nas dioceses de Leiria, Lamego, Bragança, Covilhã, etc. Para além das sedes do PCP e MDP/CDE atacavam-se as sedes de outros partidos de extrema-esquerda (LCI, MES, FSR, FEC-ML, PRP/BR).