Assinatura da primeira Plataforma de Acordo Constitucional do MFA com os partidos políticos, subscrita pelo PS, PPD, PCP, CDS, MDP e Frente Socialista Popular (FSP) (conhecido como «I Pato MFA-Partidos»). Os partidos signatários deveriam inscrever na Constituição não só as «conquistas revolucionárias», mas também as que viessem a ocorrer ao longo da «via original de um socialismo português». A eleição do Presidente da República era confiada a um colégio composto pelos deputados e pelos membros da Assembleia do MFA. O Conselho da Revolução mantinha o controlo da constitucionalidade das leis, o monopólio da legislação militar e o poder de legislar sobre qualquer matéria urgente de interesse nacional, os ministros da Administração Interna, da Defesa e do Plano deveriam gozar da sua confiança. Representantes do MFA deviam ainda acompanhar os trabalhos da Assembleia Constituinte.