Massacres de populações civis nas povoações de Wiryamu, Jwau e Chawola, distrito de Tete, Moçambique. Como represália por emboscadas e ataques às tropas e autoridades civis portuguesas, as aldeias de Wiryamu e Jwau foram bombardeadas e depois brutalmente atacadas por grupos de Comandos, páraquedistas e agentes locais da PIDE/DGS. Em Chawola as forças portuguesas fizeram fogo contra toda a população reunida no terreiro da aldeia. Segundo os relatórios de missionários espanhóis, foram mortos entre 300 e 500 civis, incluindo crianças (investigações mais recentes referem um total de pelo menos 385 mortos). Nas semanas seguintes, o massacre de populações civis continuou noutras povoações da mesma zona. As operações militares desenvolvidas por Kaúlza de Arriaga implicavam a destruição de aldeias e machambas (de modo a retirar às populações os meios de subsistência, quer para si, quer para apoio à guerrilha) e a relocalização das populações em áreas sob o controlo português. Estas ações, conduzidas de forma violenta, levaram a uma maior resistência das populações moçambicanas.