Cronologias

António de Spínola, governador da Guiné, anuncia um programa de desenvolvimento da comunicação social, com o lançamento do diário A Voz da Guiné – dirigido pelo presidente da Comissão de Censura provincial –, e a intenção de instalar ali um potente rádio transmissor.

Um atentado da ARA destrói material de guerra armazenado no Cais de Alcântara.

Francisco Sá Carneiro informa na Assembleia Nacional ter recebido inúmeras queixas sobre a atuação da PIDE/DGS e propõe que se «designe uma comissão eventual para estudar todas as queixas, reclamações e acusações formuladas e proceder a inquérito à atuação da PIDE/DGS e ao regime prisional de Caxias». Apresentou ainda um requerimento sobre o modo como José Pedro Soares fora interrogado pela polícia política.

Após a derrota na Guerra Indo-Paquistanesa de 1971, o Presidente Zulfikar Ali Bhutto anuncia que o Paquistão irá iniciar um programa de armamento nuclear, iniciando uma escalada na proliferação de armas nucleares. A 2 de julho, ambos os países assinarão o Acordo de Simla.

Fundação da União dos Estudantes Comunistas (UEC), organização ligada ao PCP. A 10 de novembro de 1979 fundir-se-á com a União da Juventude Comunista (UJC), dando origem à Juventude Comunista Portuguesa (JCP).

Num episódio conhecido como Bloody Sunday («Domingo Sangrento»), o exército britânico mata 14 manifestantes nacionalistas católicos desarmados em Derry, na Irlanda do Norte.

Estreia, no cinema Apolo 70, em Lisboa, Sophia de Mello Breyner Andresen (1969), de João César Monteiro. Trata-se de um documentário sobre a obra poética da escritora homónima.

É publicado o primeiro número do matutino A Época, que resultava da fusão de dois outros periódicos alinhados com o regime autoritário: o Diário da Manhã e A Voz, extintos em 1971. A Época tornar-se-á o jornal oficioso da ação Nacional Popular, o movimento político único do regime. Era propriedade da Companhia Nacional Editora.

É publicado o primeiro número do matutino A Época, que resultava da fusão de dois outros periódicos alinhados com o regime autoritário: o Diário da Manhã e A Voz, extintos em 1971. A Época tornar-se-á o jornal oficioso da ação Nacional Popular, o movimento político único do regime. Era propriedade da Companhia Nacional Editora.