Cronologias

Natália Correia publica A Madona (Lisboa: Editorial Presença).

Forma-se no Porto o grupo Os Quatro Vintes (Armando Alves, Jorge Pinheiro, José Rodrigues e Ângelo de Sousa).

Nota do Ministério do Interior: «As autoridades reprimirão, com a firmeza que for necessária, qualquer tentativa de alteração da ordem pública ou da regularidade da vida universitária.»

O Presidente da ditadura militar brasileira Artur da Costa e Silva promulga o ato Institucional Número 5. O AI-5 sobrepõe-se à Constituição, dá poderes extraordinários ao Presidente da República e suspende várias garantias legais. A sua primeira consequência é o encerramento do Congresso Nacional durante quase um ano. O AI-5 esteve em vigor até 1978 e correspondeu a um endurecimento da ditadura militar brasileira.

espetáculo de Vinicius de Moraes, Baden Powell e Márcia no Teatro Villaret, em Lisboa.

No Teatro Politeama, em Lisboa, abertura da temporada de ballet de 1968-1969 do Grupo Gulbenkian de Bailado, com três coreografias de músicas de Hindemith, Rachmaninov e Borodin.

A Lei n.º 2136 autoriza o Governo a arrecadar, em 1969, as contribuições, impostos e demais rendimentos e recursos do Estado, de harmonia com as normas legais aplicáveis, e a utilizar o seu produto no pagamento das despesas inscritas no Orçamento respeitante ao mesmo ano.

O Decreto-Lei n.º 48 783 concede a amnistia a crimes de emigração clandestina.

Um discurso de Mao Zedong oficializa a prática da deslocação em larga escala de jovens citadinos para os campos, a qual já tinha sido iniciada em 1967. Mao defende que os jovens urbanos e instruídos da China devem ser reeducados no campo por agricultores pobres. A rusticação da juventude, bem como o encerramento das escolas, fez parte do projeto da Revolução Cultural chinesa.