Segundo a análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAU), entregue à Assembleia da República, a execução orçamental até ao mês de outubro revela que as despesas do Estado em bens, serviços e pessoal derraparam e que, mesmo com menos despesas com investimento e juros, não será possível cumprir a meta de 2,7% do défice preconizada pelo anterior Governo. A 10 de dezembro, o novo Governo apresenta medidas de contenção da despesa de forma a evitar um défice acima dos 3%, mas descartando a hipótese de cumprir um défice de 2,7%.