Barómetro do Turismo
O QUE PENSAMOS SOBRE O TURISMO?
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24.627.500
6.480.200
9.616.700
22.254.200
26.535.200
28.969.900
turistas estrangeiros
O turismo teve um crescimento extraordinário em Portugal na última década.
Em 2016, cerca de 18 milhões de turistas estrangeiros visitaram o país.
A pandemia teve um enorme impacto sobre o turismo.
Mas os números voltaram a subir depois.
Nunca houve tantos turistas em Portugal como agora.
Atualmente, um em cada oito euros do PIB vem do turismo.
Até que ponto o turismo está a transformar o país?
O Barómetro ouviu a opinião de 1072 residentes de Portugal continental , com 18 ou mais anos. Veja os resultados e responda também a algumas perguntas.
O CRESCIMENTO DO TURISMO TEVE IMPACTO NO SEU MUNICÍPIO?
Responda numa escala de 1 (nenhum impacto)
a 5 (muito impacto)
E o seu município?
GRUPO
Hóspedes
000.000
População
000.000
Rácio
0,0
Cerca de uma em cada três pessoas acredita que o crescimento do turismo teve um grande impacto no seu município.
No geral, 90% dos inquiridos sentem que o turismo transformou, muito ou pouco, o dia a dia do lugar onde vivem.
Mas como?
O Barómetro perguntou aos inquiridos se concordavam, e em que medida, com a ocorrência de 22 tipos de impactos do turismo no seu município.
Os impactos negativos são os mais sentidos.
Em particular na habitação.
Na subida dos preços.
E nos transportes.
Do lado positivo, há maior consenso de que houve um aumento do investimento e do emprego.
No entanto, também se sente que o turismo aumentou o trabalho precário.
Não há tanto consenso quanto ao turismo ter agravado a insegurança.
Nem quanto ao turismo ter tido grande impacto na cultura.
As opiniões não são, porém, homogéneas no território, variando conforme o grau de exposição ao turismo.
Os turistas concentram-se sobretudo em Lisboa, Porto e Algarve.
Mas face à população, o panorama é diferente.
Com base neste indicador — o número de turistas por habitante — o Barómetro dividiu os municípios do país em três grupos.
Os de alta exposição ao turismo.
Os de exposição média-alta.
E os de baixa exposição.
Nos municípios mais expostos ao turismo (Grupo 1), é maior a perceção de que o turismo aumentou o custo de vida.
Também é maior a perceção de que o turismo amplificou problemas urbanos.
Mas criou novas oportunidades.
O TURISMO É BOM PARA A ECONOMIA DO PAÍS?
Responda numa escala de 0 (discordo totalmente)
a 10 (concordo totalmente)
O turismo é bom para a economia
Cria mercados para os produtos nacionais
Aumenta o rendimento dos portugueses
Os resultados do Barómetro são claros: os inquiridos maioritariamente acreditam que o turismo é bom para a economia do país.
Os inquiridos também acham que o turismo cria novos mercados para os produtos nacionais.
No entanto, não é tão patente a ideia de que o turismo aumenta o rendimento dos portugueses.
Mais de metade dos inquiridos acha que as grandes empresas beneficiam muito com o turismo.
A população residente fica em último lugar nesta escala.
Os empresários, além do governo, também estão no topo da lista de quem mais influencia as políticas de turismo, segundo os inquiridos.
Mas são as autarquias e os cidadãos que deveriam ocupar esta posição.
O TURISMO DEVIA CRESCER OU DIMINUIR NO SEU MUNICÍPIO?
Responda numa escala de 1 (redução significativa)
a 5 (crescimento significativo)
Os inquiridos inclinam-se a achar que, idealmente, o turismo deveria crescer, mas não de modo significativo.
Mais de metade dos inquiridos acha que o turismo está a crescer muito rapidamente.
E que devem ser impostos limites à sua expansão.
Outras opiniões apontam no mesmo sentido.
1072 PESSOAS OUVIDAS
PRINCIPAIS MENSAGENS
O turismo é visto como bom para a economia nacional, mas não como fator de aumento do rendimento dos cidadãos.
Os impactos mais negativos do turismo sentem-se na habitação e nos preços, sobretudo nos municípios com alta intensidade turística.
Predomina a opinião de que as empresas são quem mais beneficia com o turismo, em contraste com a população residente.
Existe um claro desejo de que os cidadãos tenham maior influência sobre as políticas para o turismo.
Os inquiridos mostram-se moderadamente entusiastas quanto ao crescimento do turismo nos próximos anos, preferindo um ritmo equilibrado.
A maioria concorda que se deve priorizar o bem-estar dos residentes, reduzir o alojamento local e limitar o número de turistas em certas zonas do país.
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