O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa adverte o Governo que, em outubro, quer ter uma palavra a dizer sobre a nomeação, ou não, de um(a) novo(a) Procurador(a)-Geral da República (PGR), dado chegar ao fim o cargo da procuradora-geral atual, Joana Marques Vidal. A posição presidencial ter-se-ia ficado a dever às palavras da atual ministra da Justiça, Francisca van Dunem. A questão anda sobretudo em torno da interpretação, segundo a Constituição, de o mandato ser único e dos poderes presidenciais nesta matéria. A decisão arrasta-se e vai levar à intervenção dos partidos da oposição (PSD e CDS), a favor da PGR atual, e o PS, a favor da sua substituição.