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Novembro
2016
António Domingues demite-se da presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD), no seguimento de uma longa polémica quanto à obrigatoriedade de ter de tornar pública a sua declaração de rendimentos de forma a poder ocupar o cargo. A demissão só é tornada pública a 28 de novembro, levantando desde logo um problema de vazio de poder. A 2 de dezembro, o Ministério das Finanças anuncia a composição de uma nova presidência da CGD, com Paulo Macedo como director executivo e Rui Vilar como não-executivo, a qual será responsável pela execução do plano estratégico de recapitalização desta entidade bancária elaborado pelo presidente demissionário António Domingues. Paulo Macedo mantém o mesmo salário polémico do seu antecessor – 423 mil euros por ano, a que acrescem outras variáveis.O Banco Central Europeu (BCE) aprova a sua nomeação e de parte da sua equipa em janeiro.