Cronologias

Reuniões da Comissão Coordenadora do MFA, da Junta de Salvação Nacional e do Conselho de Estado. As posições de António de Spínola são refutadas em todos aqueles encontros.

Vasco Gonçalves dirige-se ao país.

A Comissão Directiva de Programas da RTP é extinta, sendo nomeado, como único director, o major António Ramalho Eanes. A 28 de outubro, Eanes passará a ter outro cargo, assumindo a presidência da empresa.

O Decreto n.º 498-B/74 exonera Vasco Gonçalves do cargo de primeiro-ministro e, com ele, todos os ministros.

António de Spínola renuncia ao cargo de Presidente da República, afirmando não se querer tornar num Presidente decorativo, nem patuar com os que «sob a bandeira de uma falsa liberdade estão preparando novas formas de escravidão». Diogo Neto, Silvério Marques e Galvão de Melo abandonam a JSN. A Junta de Salvação Nacional, reduzida a três elementos, escolhe Francisco Costa Gomes como novo Presidente da República e confirma Vasco Gonçalves como primeiro-ministro. O MFA e a sua comissão coordenador

Mensagem do novo Presidente da República.

O Decreto n.º 498-B/74 exonera Vasco Gonçalves do cargo de primeiro-ministro e, com ele, todos os outros membros do II Governo Provisório. No mesmo dia é nomeado novamente primeiro-ministro do III Governo Provisório, pelo Decreto-Lei n.º 498-C/74. O Decreto-Lei n.º 498-D/74, por sua vez, nomeará o restante elenco governativo: ministros sem pasta – Vítor Alves, Melo Antunes, Álvaro Cunhal e Magalhães Mota; Coordenação Interterritorial – Almeida Santos; Administração Interna – Costa Brás; Justiça – Salgado Zenha; Economia – Rui Vilar; Finanças – Silva Lopes; Negócios Estrangeiros – Mário Soares; Equipamento Social e Ambiente – José Augusto Fernandes; Educação e Cultura – Vitorino Magalhães Godinho; Trabalho – Costa Martins; Assuntos Sociais – Maria de Lourdes Pintasilgo. O III Governo Provisório tomará posse a 1 de outubro. A 2 do mesmo mês, o Decreto-Lei n.º 518/74 nomeará diversos secretários de Estado.

Realiza-se uma manifestação unitária de apoio ao MFA. A esquerda militar reforça o seu poder no seio das Forças Armadas.

É publicado o Decreto-Lei n.º 505/74, que regula os horários de trabalho.