É criado em Lisboa o Centro de Informação e documentação Anti-Colonial (CIDAC), que pretende continuar o trabalho iniciado na clandestinidade, antes do 25 de abril, pelo chamado grupo do Boletim Anti-Colonial. Em 2004 o CIDAC recebeu a Ordem da Liberdade.
Ao longo do mês de maio regressam inúmeros exilados: Fernando Piteira Santos, Manuel Alegre, Ruy Luís Gomes, Adolfo Ayala, José-Augusto Seabra, Miguel Urbano Rodrigues, Emídio Guerreiro, entre outros.
O Decreto-Lei n.º 181/74 define punições para a prática de determinados atos ou operações ilegais e o Decreto-Lei n.º 182/74 promove o uso do cheque como meio de pagamento para impedir a fuga abusiva de fundos do sistema bancário.
A assembleia geral do Sindicatos dos Jornalistas requer à Junta de Salvação Nacional a demissão dos «indivíduos que ao longo destes anos têm oprimido a livre expressão e amordaçado a Imprensa». O sindicato propõe, igualmente, a criação de conselhos de redação em todos os órgãos de informação.
O Decreto-Lei n.º 180/74 amnistia o crime de deserção e várias outras infrações previstas no Código de Justiça Militar e na Lei do Serviço Militar de 1968.
A administração da Rádio Renascença proíbe a transmissão de reportagens sobre a chegada de quatro exilados políticos – Mário Soares, Álvaro Cunhal, Luís Cília e José Mário Branco – gerando um conflito com os trabalhadores.