A nacionalização da banca e dos seguros provoca a estatização de todos os grandes jornais nacionais, incluindo os matutinos O Século, Jornal do Comércio, O Comércio do Porto, e os vespertinos Diário Popular e A Capital. Já dependiam do Estado, através da Caixa Geral de Depósitos, os matutinos Diário de Notícias e Jornal de Notícias. Mesmo mesmo o vespertino Diário de Lisboa, de capital maioritariamente privado, também ficará ligado ao Estado, através da quota do Banco Nacional Ultramarino. Permanecerão apenas no setor privado o vespertino República, o matutino O Primeiro de janeiro, e o semanário Expresso. Até ao 11 de março as direções redatoriais da maior parte da imprensa nacional de grande tiragem também já tinha sido substituída por elementos de esquerda, maioritariamente próximos do PCP, da UDP e da extrema-esquerda.