É criado em Espanha o Exército de Libertação de Portugal (ELP), agregando antigos elementos da Legião Portuguesa e da PIDE/DGS, defensores do Estado Novo, antigos combatentes do ultramar e militantes de partidos da extrema-direita anti-descolonização, desmembrados após o 28 de setembro. Juntamente com o Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) e com o denominado «Movimento Maria da Fonte» formou uma nebulosa que será responsável pela colocação de bombas, pela destruição de sedes de partidos de extrema-esquerda e do PCP e pela morte de várias pessoas. Esta nebulosa anti-comunista contará com apoios na hierarquia eclesiástica do norte do país, com alguns apoios nas Forças Armadas e com a ajuda operacional e técnica das autoridades franquistas espanholas e de empresários portugueses.