Cronologias

A guerra na Ucrânia, a inflação e as metas revistas para o crescimento do PIB deixam antever grandes mudanças no Orçamento de Estado anteriormente apresentado pelo PS, mas «chumbado» na Assembleia da República, facto que conduziu à dissolução desta e às legislativas subsequentes.

A subida dos preços na produção industrial atinge os 26,3%.

A Rússia toma a sua primeira grande cidade ucraniana, o porto de Kherson, no Mar Negro, à medida que os bombardeamentos se intensificam em muitos locais da Ucrânia, incluindo zonas civis.

A ONU reporta que mais de um milhão de refugiados abandonaram a Ucrânia, e o Tribunal Penal Internacional inicia uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia.

Portugal aceita, através do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o pedido do estatuto de refugiado de 142 ucranianos. O Governo, no seguimento do acordo europeu de ativação do estatuto de proteção temporária, decide não impor limites ao seu acolhimento. As empresas já garantem a estes refugiados oito mil empregos. Em pouco dias de guerra, os pedidos de asilo de russos (57) e de bielorrussos (44) também sobem exponencialmente.

Reunião de delegação da NATO com representantes portugueses no âmbito do NATO Defence Planning Process. Fica a saber-se que Portugal terá de passar dos 1,55% do PIB reportados a esta aliança militar para os 2%, ou seja, terá de gastar mais mil milhões de euros em compromissos com a NATO até 2024.

A Rússia é condenada por líderes mundiais no seguimento de um ataque das suas forças à central nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, a qual gerou um incêndio no local.

Têm lugar os Jogos Paralímpicos de Inverno de 2022, em Pequim.

Exposição «Europa Oxalá»,  na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, mostra a obra de 21 artistas com raízes africanas, tendo-se iniciado em França e percorrendo diversas cidades europeias.