Cinco das oito moedas do Sistema Monetário Europeu (SME) sofrem um ataque especulativo nos mercados cambiais internacionais. A 2 de agosto, reunidos em Bruxelas, os ministros das Finanças da Comunidade decidem alargar as margens de flutuação das moedas integrantes do SME de 2,25 para 15%.
Na Dinamarca, o Conselho Europeu de Copenhaga encarrega a Comissão de elaborar um Livro Branco sobre estratégias de promoção do crescimento, da competitividade e do emprego. O Conselho confirma a adesão em 1995 da Áustria, da Finlândia, da Suécia e da Noruega. Garante, igualmente, a adesão aos países associados da Europa Central e Oriental, logo que as condições políticas e económicas necessárias sejam satisfeitas.
A Comissão Europeia mostra-se preocupada com o défice comercial crescente com o Japão, que atingiu mais de 30 mil milhões de dólares no ano fiscal de 1992, numa década em que a produção industrial europeia ainda era forte em muitos países.
Em Bruxelas, abertura das negociações com vista à adesão da Áustria, da Finlândia e da Suécia e assinatura do Acordo Europeu sobre o comércio com a Roménia.