A divulgação no YouTube do filme Innocence of Muslims, uma produção de baixíssimo custo e qualidade, desencadeia uma série de protestos e ataques violentos a representações diplomáticas de países ocidentais. O filme, realizado nos EUA, foi considerado blasfemo por muitos muçulmanos, por ridicularizar o profeta Maomé, atribuindo-lhe uma sexualidade omnívora e atitudes violentas. As reações adversas começaram no Cairo, Egipto, e espalharam-se pelo mundo. O caso mais grave foi o ataque ao consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia, que acabou por vitimar o embaixador J. Christopher Stevens e três outros cidadãos americanos. Este episódio levantou novamente a discussão em torno dos limites entre a liberdade de expressão e a religião islâmica.