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Religião

05
Outubro
1994
Em Cheiry e Salvan, na Suíça, ocorre o suicídio coletivo dos membros de uma seita religiosa denominada Ordem do Tempo Solar. Foi antecedida, a 4 de outubro, por um triplo assassínio em Montréal, Canadá.
20
Setembro
1994
Após episódios anteriores de conflito nas comunidades escolares em torno do uso do véu islâmico, o ministro da Educação Nacional de França, François Bayrou, emite uma Circular proibindo o uso de qualquer sinal religioso ostensivo nos estabelecimentos de ensino públicos. Inicia-se a chamada guerra do véu, desencadeando-se várias disputas judiciais e um amplo debate na sociedade europeia.
06
Junho
1984
Tropas indianas tomam de assalto o Templo Dourado de Amritsar, o lugar mais sagrado da religião sikh, matando cerca de 2 mil pessoas.
16
Julho
1982
Em Nova Iorque, o reverendo coreano Sun Myung Moon, líder da seita Igreja da Unificação, ou Moonismo, é condenado a 18 meses de prisão e ao pagamento de uma multa de 25 mil dólares por fraude fiscal e obstrução à justiça.
13
Maio
1981
O Papa João Paulo II é gravemente ferido num atentado na Praça de S. Pedro, no Vaticano, perpetrado pelo turco Mehmet Ali Ağca.
25
Julho
1968
Na encíclica Humanae vitae, Paulo VI confirma a proibição da utilização de métodos contraceptivos pelos fiéis católicos. A única forma de limitação da natalidade admitida pela Igreja aos casais católicos é a abstinência sexual durante o período fértil da mulher e os chamados «métodos naturais», sendo condenados todos os métodos contraceptivos artificiais.
14
Junho
1966
A Congregação para a Defesa da Fé revoga o Index Librorum Prohibitorum, a lista de livros vedados aos católicos criada em 1559 pelo Papa Paulo IV.
24
Março
1966
O arcebispo da Cantuária Michael Ramsey visita o Vaticano. É o primeiro contato entre a Igreja Anglicana e a Igreja Católica desde 1534.
08
Dezembro
1965
O Papa Paulo VI profere, na Basílica de São Pedro, em Roma, o discurso de encerramento da quarta e última sessão do Concílio do Vaticano II, a qual se debruçou sobre a Igreja perante as religiões não cristãs, a educação cristã e a liberdade religiosa. O concílio começara em outubro de 1962, sob a égide do Papa João XXIII.
07
Dezembro
1965
O Concílio do Vaticano II aprova em votação final os seus últimos quatro documentos, entre os quais um dos que gerou maior controvérsia, a declaração Dignitatis humanae, sobre liberdade religiosa, que defende que «em matéria religiosa, ninguém deve ser forçado a agir contra a sua consciência». Isto é interpretado como o reconhecimento pela Igreja da liberdade religiosa e da liberdade de consciência, anteriormente condenadas pelos papas. É também aprovada a constituição pastoral sobre a Igreja no mundo atual, Gaudium et spes.