Em Paris, Saïd e Chérif Kouachi, dois franceses de origem argelina, invadem a redação do jornal satírico Charlie Hebdo. Matam 12 pessoas e ferem outras 11. Os terroristas identificaram-se como pertencentes ao ramo da Al-Qaeda no Iémen, retaliando contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé. A 9 de janeiro, um cúmplice dos irmãos Kouachi sequestra um supermercado judaico e mata quatro pessoas, todas judias. A 11 de janeiro, cerca de dois milhões de pessoas, incluindo mais de 40 líderes mundiais, reúnem-se em Paris manifestando-se contra o terrorismo e defendendo a liberdade de expressão sob a frase Je suis Charlie (Eu sou Charlie).