Portugal em Ruínas
Nº2 MAIO 2014
O nosso país constitui, de há muito, um exemplo tristemente esclarecedor da sanha descontrolada de antipatrimónio. As fases subterrâneas da História portuguesa pululam de ondas de descaracterização, de desleixo e de abandono de parte da sua memória arquitetónica, outrora significativa, que pura e simplesmente é deixada em estado de silenciosa agonia, em nome de uma ideia abastardada de progresso.
Não só as guerras e as catástrofes naturais, os megassismos e os incêndios, as invasões estrangeiras e as fases de conturbação intestina, os maus restauros e as ondas de iconoclastia, contribuíram para essa perda do património comum, mas também a inconsciência das tutelas, a ambição de especuladores sem escrúpulos, a desmemória de muitas comunidades e a falta de instrumentos legais de preservação e de salvaguarda. Destes pequenos-grandes crimes de lesa-património falam os exemplos aqui reunidos.
O nosso país constitui, de há muito, um exemplo tristemente esclarecedor da sanha descontrolada de antipatrimónio. As fases subterrâneas da História portuguesa pululam de ondas de descaracterização, de desleixo e de abandono de parte da sua memória arquitetónica, outrora significativa, que pura e simplesmente é deixada em estado de silenciosa agonia, em nome de uma ideia abastardada de progresso.
Não só as guerras e as catástrofes naturais, os megassismos e os incêndios, as invasões estrangeiras e as fases de conturbação intestina, os maus restauros e as ondas de iconoclastia, contribuíram para essa perda do património comum, mas também a inconsciência das tutelas, a ambição de especuladores sem escrúpulos, a desmemória de muitas comunidades e a falta de instrumentos legais de preservação e de salvaguarda. Destes pequenos-grandes crimes de lesa-património falam os exemplos aqui reunidos.
Mais detalhes
Dimensões
9 × 130 × 200 mm
Nº ISBN
978-989-8662-47-7
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