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No dia em que a democracia portuguesa celebra o seu 50º aniversário, a Pordata, a base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, divulga um retrato infográfico que mostra como Portugal era em 1974 e no país que se tornou depois de cinco décadas em democracia, dando pistas sobre os desafios que ainda persistem.

Numa altura em que o país se encaminha para definir a composição da Assembleia da República, nas eleições do próximo dia 10 de março, a Pordata, base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, divulga um conjunto de dados que permitem fazer um retrato da evolução das eleições legislativas em Portugal – desde o 25 de abril de 1974 até às últimas eleições, em 2022 – bem como um conjunto de indicadores que possibilitam caracterizar a perceção da população residente em Portugal sobre a política nacional.

Quem é a população estrangeira em Portugal? Que condições laborais e de vida têm? Como têm evoluído as concessões de nacionalidade e de títulos de residência? E qual o perfil de quem entra e sai do país? Estas são algumas das questões fundamentais a que a Pordata, a base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, procura responder com os dados que agora reúne, a propósito do Dia Internacional dos Migrantes.

«Afinal, quantas pessoas se abstêm em Portugal?» é o título do segundo policy paper da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), que avalia a magnitude e as causas da abstenção técnica, formulando propostas concretas para lidar com este fenómeno. Disponível no site da FFMS a partir do dia 30 de novembro, e conduzida por João Cancela (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa), José Santana Pereira e João Bernardo Narciso (ambos do ISCTE), esta investigação centra-se no sobrerrecenseamento eleitoral em território nacional, recorrendo a dados relativos ao número de eleitores recenseados e ao número de cidadãos portugueses com idade igual ou superior a 18 anos.