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James Heckman: Capital humano não é assim tão simples

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O que queremos dizer quando falamos de «capital humano»? Qual é a relação entre democracia, direitos humanos e prosperidade económica? Estarão os pobres condenados a continuar pobres? As respostas nesta entrevista ao Nobel da Economia James Heckman, em mais um episódio de «Isto Não É Assim Tão Simples».

Laureado com o Prémio Nobel da Economia em 2000, Heckman é professor de Economia da Universidade de Chicago. A sua investigação tem-se centrado em questões como a desigualdade, mobilidade social e oportunidade económica; economia do trabalho; dinâmica da formação ao longo da vida; microeconometria; e modelos de causalidade a partir da teoria económica.

Heckman é também diretor do Centro para a Economia do Desenvolvimento Humano, e co-diretor do Grupo de Trabalho Global de Capital Humano e Oportunidades Económicas. Em 1983, recebeu a Medalha John Bates Clark. Heckman é também membro da John Simon Guggenheim Memorial Foundation desde 1978, membro da American Academy of Arts and Sciences, da The Econometric Society (desde 1980), e da National Academy of Sciences.

Neste episódio, o norte-americano explica o «conjunto de capacidades» que compõem o capital humano e «nos permitem funcionar bem no mundo». Examina como a promoção dos direitos humanos e civis nos Estados Unidos em 1964 teve um impacto positivo na economia do país.

Analisa também o sucesso económico da China considerando que é resultado, não tanto do autoritarismo político do regime, mas de um alargamento do acesso das mulheres à educação e à sua subsequente participação mais ampla e qualificada na força de trabalho. De seguida, contrasta a China com a Índia, que pode estar a limitar o seu potencial desenvolvimento ao colocar algumas minorias em desvantagem.

Neste entrevista, aborda também o impacto da desigualdade na aquisição de competências e como as pessoas pobres podem ficar presas num ciclo vicioso de pobreza. Por outro lado, contesta a ideia de que a desigualdade está a aumentar nos EUA. Por último, Heckman discute os resultados negativos não-intencionais de políticas bem intencionadas, como o salário mínimo ou o controlo de rendas, numa conversa que vale a pena ouvir.

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