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Maus humores: será que o humor influencia o nosso humor?

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Pode o nosso estado de espírito ser influenciado pela comédia e pelo riso? Haverá uma propensão genética para uma visão humorística da vida? E será que o consumo do humor melhora a nossa saúde mental?

Nesta emissão especial de «Conversas [IN]Pertinentes», gravada ao vivo na primeira edição do Worten Mock Fest, o humor sobe ao palco e dá o mote para um debate científico – e bem disposto – sobre o impacto do riso na nossa saúde e bem-estar.

O painel, moderado por Rui Maria Pêgo e composto pelo comediante Diogo Batáguas, pela neurocientista Luísa Lopes e pelo psiquiatra Gustavo Jesus, explora as  causas e efeitos do riso na atividade cerebral, na relação com o outro e na saúde mental.

Ao longo da conversa, ficamos a saber que o riso ativa quatro áreas cerebrais e liberta neurotransmissores – como a dopamina, a oxitocina ou a serotonina –, que provocam a sensação de bem-estar, a empatia e a redução de stress. «O riso é uma boa ferramenta na terapia de grupo. Ajuda-nos a enfrentar traumas porque nos vincula aos outros, reduz a ansiedade e aumenta os níveis de prazer», afirma Luísa Lopes. 

Por outro lado, descobrimos que o humor está ligado à sobrevivência da espécie humana. «O riso surgiu como uma forma de nos sentirmos unidos e vinculados uns aos outros. É como se fosse uma rede social primordial que, virtualmente, nos conecta», explica o psiquiatra Gustavo Jesus.

E se é verdade que rir é inato – e por isso é que os bebés riem antes de falar , ter sentido de humor é mais complexo. Pode depender de fatores genéticos, do contexto cultural ou de traços de personalidade.

Mas, afinal, o que é que nos faz rir? Será verdade que os comediantes são menos animados do que o comum dos mortais? E o que é a ‘matemática do humor’?

Entre no debate e não perca este episódio [IN]Pertinente, porque «rir também nos salva».

 

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