No último ano, aumentaram os discursos extremistas e a fragmentação da opinião. Segundo a Europol, a pandemia da Covid-19 foi a pólvora e as redes sociais o rastilho para a disseminação de ideologias violentas. Uma tendência à qual Portugal não escapou.
De onde vem esta polarização e agressividade? Onde é que o debate extremado mais acontece? E será que a comunicação social e as redes sociais podem ser catalisadoras do extremismo? Nesse caso, qual a responsabilidade destas plataformas na radicalização do discurso?
As chamadas “causas fraturantes” são realmente essenciais ou são instrumentos de distração? Perdeu-se a necessidade de questionar e de procurar perspetivas diferentes? Estarão os diálogos moderados em vias de extinção?
Neste Fronteiras XXI, descobrimos porque é que o radicalismo tomou conta do debate público e se formas de pensamento mais moderadas estão ameaçadas.
Para além dos convidados presentes no debate, este episódio conta, ainda, com entrevistas a peritos internacionais, como o historiador britânico Timothy Garton Ash.
Desidério Murcho: “Os seres humanos são, por natureza, tribais e bestas”
José Gil: “A pandemia em Portugal está a minar o espírito da democracia”
Pedro Magalhães: “O mercado para o populismo era um gigante adormecido em Portugal”
Portugueses mais disponíveis para aceitar líderes autoritários
Ditadura e Democracia, legados da memória
A tribalização e psicologia do extremismo
Catorze académicos alvo da extrema-direita no Facebook
Portugal investe em museus para impedir a ascensão do autoritarismo
Helena Garrido: "Em risco de perder o bom senso"
Não há lados no discurso do ódio
O pensamento crítico como uma ferramenta contra o extremismo
António Lobo Xavier: "Estes 10% [de Ventura] não são só camisas negras nem gente intratável"
Debater os grandes temas que desafiam Portugal e o mundo, colocando frente a frente conceituados especialistas nacionais e/ou internacionais e uma plateia selecionada. É este o desafio do Fronteiras XXI, programa mensal da RTP3 que resulta de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a RTP.
Ao longo de 90 minutos, discutem-se temas que marcam a atualidade, mas também outros, menos mediáticos, que afetam o dia a dia dos portugueses para falar do presente a pensar no futuro.