Economia

O grupo espanhol ADO-Avanza assina o contrato das subconcessões da Carris e do Metro de Lisboa, que seria posteriormente revertida.

A dois dias do arranque da campanha eleitoral, a agência de internacional Standard & Poors sobe o rating da República Portuguesa de BB para BB+, continuando assim a ter mero valor especulativo (i.e. lixo) e afirma que espera «continuidade das políticas» após as eleições.

A Altice anuncia a venda da Cabovisão e da Oni ao fundo de alto risco Apax França, cumprindo assim as determinações de Bruxelas aquando da compra da PT Portugal.

O Banco de Portugal cancela o processo de venda do Novo Banco, admitindo abrir um novo concurso posteriormente e permitindo a Eduardo Stock da Cunha a venda de ativos e a recapitalização da instituição financeira. Num estudo divulgado a 16 de setembro, o Banco Central Europeu calcula que, de 2008 a 2014, Portugal gastou 19,5 mil milhões de euros em ajudas a bancos – valor que teve impato na dívida pública –, sendo também o país europeu com a mais baixa taxa de recuperação deste tipo de capital.

Os franceses da Transdev ganham o concurso para a exploração do Metro do Porto e os espanhóis da Alsa/National Express o concurso da STCP. Estas concessões seriam posteriormente revertidas pela nova maioria parlamentar saída das eleições legislativas de 4 de outubro.

O grupo norte-americano Lone Star Funds adquire ao grupo espanhol Chamartín Imobiliária quatro centros comerciais Dolce Vita, pelo valor estimado de 500 milhões de euros. Em abril, tinha já adquirido o empreendimento Vilamoura por 200 milhões de euros.*

Com a saída de relatórios de grandes empresas para o primeiro semestre, o Novo Banco anuncia um prejuízo de 271,6 milhões de euros no primeiro semestre, e a Caixa Económica Montepio Geral um resultado negativo de 28,9 milhões. Para igual período, a TAP teve 143 milhões de euros de prejuízo, agravando assim as contas da Parpública.

O grupo HSBC Holdings anuncia que o HSBC Bank, o maior banco europeu, com sede em Londres, passará a ter como seu presidente executivo o português António Simões, que era já desde 2012 o presidente executivo do HSBC britânico.

A revista Exame torna público um estudo que atribui aos 25 portugueses mais ricos o equivalente a 8,5% da riqueza nacional, numa lista encabeçada por Américo Amorim.*

O Estado, através da Parparticipadas, vende o Banco Efisa, do grupo BPN, ao consórcio Pivot, por uns alegados 38 milhões de euros.