Economia

A dívida pública portuguesa atinge neste mês os 262,1 mil milhões de euros, o valor mais elevado de sempre.

O FMI prevê uma quebra do PIB português de 8% em 2020, ou seja, perto dos 9% do Verão Quente de 1975 e dos 8,5% de 1918 em virtude do vírus da pneumónica. Segundo dados de abril, no primeiro trimestre o PIB nacional caiu 2,4%.

O Grupo José de Mello chega a acordo com o fundo Arcus para venderem conjuntamente dois blocos acionistas da Brisa ao fundo holandês APG, representando 81,1% do total dos direitos de voto nesta concessionária. A 21 de setembro, a direção-Geral da Concorrência europeia (DG Comp) aprova esta alienação, o que permite ao Grupo José de Mello manter 17% do negócio e presidir ao respetivo Conselho de Administração, ao mesmo tempo que realiza capital para investir nos seus setores-chave: saúde e química.

Após a desistência da Cofina em comprar a Media Capital, Mário Ferreira, empresário do grupo turístico Douro Azul, adquire 30 % desta empresa em dificuldades financeiras.

Oito empresas doam 126 ventiladores aos hospitais para estes responderem às necessidades dos doentes de COVID-19 em cuidados intensivos.

O parlamento aprova um regime excepcional, suspendendo a caducidade dos contratos de arrendamento proposta pelo governo e impedindo assim os senhorios de invocarem este dispositivo jurídico até um mês após o estado de emergência entretanto aprovado e outorgado.

A confiança dos consumidores sofreu a maior queda desde 2012, situando-se em março nos mínimos de 2016. O setor automóvel, por exemplo, sofreu uma quebra nas vendas de 56,6 %. O FMI calcula que cada mês de quarentena tenha na Europa um custo equivalente a 3 % do PIB.

O turismo começa a sofrer as consequências da COVID-19 e das restrições pandémicas, pondo assim cobro a um período de crescimento contínuo.

Os principais bancos credores da Efacec, que procura vender a posição maioritária da empresária angolana Isabel dos Santos nesta empresa, criam um fundo liderado pela CGD.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) anuncia que houve um excedente orçamental de 0,2 % do PIB nas contas de 2019, facto que as despesas decorrentes da pandemia tornam irrelevante, até pelas previsões futuras quanto à queda vertiginosa do PIB.