O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirma que as seis concessões rodoviárias (Auto-Estrada Transmontana, Douro Interior, Baixo Alentejo, Algarve Litoral, Litoral Oeste e Baixo Tejo), cujos vistos prévios têm vindo a ser recusados pelo Tribunal de Contas, apresentam um saldo positivo de sete mil milhões de euros. O ministro explicou que, antes de serem lançados os concursos para estas concessões rodoviárias, foram feitos estudos prévios de viabilidade económica e análises de custo-benefício. Em causa está o facto de a Estradas de Portugal ter permitido que os consórcios apresentassem (em função da evolução da situação económica) propostas finais menos vantajosas do que as propostas iniciais, aumentando os encargos para esta empresa pública em cinco concessões (Auto-Estrada Transmontana, Douro Interior, Baixo Alentejo, Algarve Litoral e Litoral Oeste) que já mereceram a recusa, em novembro, do visto prévio, por parte do Tribunal de Contas, aos contratos em parceria público-privada. Estas cinco concessões atingem um valor de 3,3 mil milhões de euros (para concepção, construção e manutenção), tendo o financiamento sido assegurado por mais de 15 instituições financeiras, cabendo a maior fatia (55%) a bancos portugueses.