Cronologias

A Lei n.º 8/73 aprova a Lei de Terras do ultramar.

O ministro do Exército, Sá Viana Rebelo, discursa na Escola Prática de Infantaria, procurando justificar o Decreto-Lei n.º 353/73, de 13 de julho.

Uma nota oficiosa do ministério da Defesa, divulgada pela Secretaria de Estado da Informação e Turismo, admite que, relativamente aos massacres de Wiryamu, «forças isoladas, em contrário das ordens recebidas, praticaram, num caso pelo menos, atos reprováveis».

O Decreto-Lei n.º 409/73 altera disposições do Decreto-Lei n.º 353/73, procurando acalmar a pressão dos oficiais intermédios das Forças Armadas.

Realiza-se em Bissau a primeira reunião clandestina de 51 oficiais do Quadro Permanente das Forças Armadas portuguesas, origem do «Movimento dos Capitães». Os participantes encontravam-se descontentes com situações concretas de âmbito profissional e com a forma como o regime estava a lidar com a questão colonial. A 28 de agosto enviam uma exposição aos presidentes da República e do Conselho, protestando contra as disposições do Decreto-Lei n.º 353/73 e afirmando-se «feridos no seu prestígio, na sua dignidade», ao saberem que a formação da Academia Militar podia ser substituída «por um curso intensivo de dois semestres».

Um assalto a uma dependência bancária na Praça Norrmalmstorg, em Estocolmo, gera quatro reféns. A relação especial desenvolvida entre reféns e raptores deu origem ao conceito de «síndrome de Estocolmo».

O Conselho Mundial das Igrejas, em Genebra, decide alargar o boicote financeiro a empresas que invistam na África Austral e em territórios sob administração portuguesa.

Adjudicação da 1.ª fase da construção do porto de Sines.

Os decretos-leis n.os 427/73 e 428/73, respetivamente, reorganizam o Instituto Nacional de Estatística e regulamentam o Sistema Estatístico Nacional.