Tem lugar, no Porto, o primeiro Congresso dos Combatentes do Ultramar, organizado por setores civis e militares que defendem a Guerra Colonial e a continuação da ditadura. Propõe-se «combater tudo quanto ameace a unidade e grandeza de Portugal». Segundo os organizadores assistiram às sessões 1500 combatentes, tendo sido enviadas «mais de 300 teses». O almoço de encerramento, no Palácio de Cristal, juntou cerca de 4000 pessoas. Numa inédita atitude de oposição cerca de 400 oficiais do quadro permanente das Forças Armadas e combatentes do ultramar com várias comissões de serviço subscrevem e enviam um documento em que não reconhecem autoridade ao referido congresso, contestando as suas posições de imobilismo na questão colonial e na discussão sobre a evolução política do regime.