01
Maio
1973
Segundo uma nota da PIDE-DGS enviada aos jornais, desde o começo do ano tinham sido presos (pela DGS e por outras forças policiais) 87 elementos activistas, dos quais 48 estudantes universitários e dos liceus. Em Coimbra e no Porto tinham sido identificados por estarem comprometidos na «danificação de instalações escolares e de montras de estabelecimentos bancários» 344 e 325 estudantes, respetivamente. As manifestações do 1.º de maio continuavam proibidas, mas a mesma nota refere que, na tarde de 30 de abril, explodiram petardos, espalhando manifestos que convidavam a paralisações, em Águeda, Vila Franca de Xira, Moita, Baixa da Banheira, Seixal, Cacilhas, Cova da Piedade, Grândola, Barreiro, Vila Real de Santo António, Olhão, Portimão, Faro, Setúbal, Porto e Lisboa.