Francisco Sá Carneiro renuncia ao mandato de deputado na Assembleia Nacional por questões de dignidade pessoal. O seu pedido de renúncia foi aceite em votação secreta e, como o próprio observou, foi a primeira vez que uma sua proposta foi aprovada pela câmara. Ao longo da legislatura, interveio 85 vezes, tendo defendido a liberdade de associação, reunião, divórcio e imprensa; propôs ainda uma reorganização judiciária, a fiscalização da atuação da polícia política e a amnistia dos crimes políticos. Nada conseguiu e, ao longo de 1973, será seguido pela maioria dos restantes membros da «ala liberal».