05
Novembro
1965
No encerramento da campanha eleitoral, Salazar responde ao manifesto da oposição, proferindo perante as câmaras da televisão e os microfones da EN o discurso «Reparos à campanha eleitoral». Pela primeira vez faz referência ao assassínio de Humberto Delgado, insistindo na versão governamental de ajuste de contas entre forças oposicionistas. A oposição recusou-se a ir às urnas por, mais uma vez, não estarem garantidas as condições de imparcialidade do ato eleitoral. Expõem as suas razões num manifesto ao país e numa representação ao Presidente da República. Este manifesto refere já o princípio da autodeterminação dos territórios ultramarinos.