Após julgamento sumário em tribunal revolucionário, membros da FAP executam a tiro, numa mata de Belas, Mário Mateus, um informador da PIDE. Nos meses anteriores os GAP da FAP tinham posto uma bomba na Escola Técnica da PIDE e lançado alguns cocktails Molotov contra esquadras, dando início a uma débil luta armada contra o Estado Novo. A FAP ecreditava que ao salazarismo podia suceder uma sociedade socialista e criticava a política do PCP, assente na aliança com a oposição repúblicana. Segundo o programa da FAP, deveria preparar-se a insurreição popular, anular-se as manobras da burguesia para salvar o capitalismo e instaurar-se um poder democrático, assumindo-se como alternativa à política frentista do PCP. A 21 de outubro, a PIDE tinha conseguido prender o dirigente João Poulido Valente. Nos meses seguintes, a polícia política intensificará as ações de vigilância e conseguirá desmantelar e prender os restantes activistas.