Organização de uma ponte aérea entre Léopoldville, na República do Congo, e Luanda, no seguimento de uma revolta das forças de segurança, que inicia um longo e confuso ciclo de guerra civil naquele país. São evacuados milhares de pessoas, na sua maioria cidadãos de nacionalidade belga, mas também portuguesa e grega. Esta crise e o seu rasto de violência prolongaram-se durante meses, exercendo um papel crucial na percepção dos problemas no Ultramar português. Segundo a imprensa portuguesa, a 11 de julho, havia em Angola 3500 refugiados e na Rodésia cerca de 3000. Até 28 de julho, a companhia aérea belga Sabena evacuará cerca de 25 000 pessoas directamente para Bruxelas. Viviam no Congo cerca de 100 000 europeus.