A Inspecção-Geral de Educação e Ciência anuncia que vai realizar uma auditoria à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, envolvida na polémica da licenciatura do ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Em outubro de 2007, Miguel Relvas completou a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais, curso com um plano de estudos de 36 cadeiras semestrais distribuídas por três anos, com a classificação final de 11 valores. Esta licenciatura foi concluída em apenas um ano. A experiência profissional de Miguel Relvas foi o fundamento quase exclusivo para a atribuição de equivalências e, em última análise, do grau académico, suscitando uma acesa discussão acerca do sistema de validação profissional e das suas implicações éticas. O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, promete uma investigação rigorosa do caso. Fragilizado por este e outros episódios, Miguel Relvas pediu a demissão do Governo em 4 de abril de 2013.