O governo anuncia que vai propor um perdão parcial de penas para crimes menos graves e a agilização de indultos presidenciais, para evitar a propagação do vírus nas cadeias. Serão libertados até final de abril 1867 reclusos com mais de 65 anos, tendo o Ministério da Justiça adquirido mais pulseiras electrónicas para o efeito.
A Assembleia da República vota favoravelmente a proposta do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de dia 1 de abril, para prolongar o estado de emergência até ao dia 17 de abril, inclusive. Entre as novas medidas está também incluída a proibição de deslocações para fora do concelho de residência no período da Páscoa, assim como o encerramento de todos os aeroportos no mesmo período a voos de passageiros.
O parlamento aprova um regime excepcional, suspendendo a caducidade dos contratos de arrendamento proposta pelo governo e impedindo assim os senhorios de invocarem este dispositivo jurídico até um mês após o estado de emergência entretanto aprovado e outorgado.
Para enfrentar uma previsível subida em flecha do desemprego, o governo decide aplicar um sistema de lay-off simplificado, como forma de subvencionar a manutenção de empregos por empresas cuja atividade fica condicionada pelas normas do confinamento. No início de abril, o número de empregados em lay-off atinge os 425 mil, superando assim o desemprego.
As festividades tradicionais dos Santos Populares em Lisboa são canceladas devido ao confinamento. Mais tarde, Rui Moreira decide também cancelar as comemorações do São João no Porto.