O Diário de Notícias e outros jornais noticiam um massacre da FRELIMO em Nhacambo, com 17 mortos e 31 feridos, gerando grande atividade junto da Cruz Vermelha e da comunicação social internacional.
É divulgada uma nota da PIDE/DGS afirmando existir um laço entre a LUAR e um auto-intitulado «Grupo de cristãos, que inclui (…) dois sacerdotes e dois ex-padres».
Membro da oposição da cidade Coimbra exigem a realização de um recenseamento eleitoral democrático. Estavam prevista a realização de um novo ato eleitoral no final de 1973
Pelo Decreto-Lei n.º 30/74, o Governo propõe-se «ir progressiva mas firmemente restringindo» o sistema de quotização obrigatória para os trabalhadores não inscritos voluntariamennte nos sindicatos. O diploma habilita igualmente o governo a suprimir ou reduzir livremente o montante das quotizações obrigatórias existentes, ampliando assim os seus poderes de interferência nos sindicatos. O diploma é criticado numa reunião intersindical como «mais um medida repressiva», apesar de a OIT há muito aconselhar Portugal a acabar com a quotização obrigatória.
O surto grevista alastra a mais empresas – Fundição de Oeiras, Sociedade Industrial Aliança, Sociedade Portuguesa de Lapidação de Diamantes, Sociedade Estoril, Metropolitano de Lisboa, Ford Lusitana, Timex e Empresa de Limas União Tomé Feteira Lda.
Uma reunião intersindical nacional com a participação de 20 sindicatos decide apresentar ao governo os nomes propostos pelos sindicatos para a delegação dos trabalhadores portugueses à Conferência Internacional do Trabalho, que são novamente rejeitados pelo governo.