Sete grandes grupos económicos controlam cerca de 75% do PIB: a CUF, o Grupo Champallimaud, o Grupo Espírito Santo, o Banco Português do Atlântico (Cupertino de Miranda), o Banco Fonsecas & Burnay (Fausto Figueiredo), o Banco Nacional Ultramarino e o Banco Borges e Irmão (Grupo Quina/ conde de Caria). O Estado Novo usou o condicionamento industrial para favorecer a expansão de algumas atividades (como a construção e reparação naval e a siderurgia), mas o seu controlo sobre a criação, a fusão ou o encerramento de empresas conduziu a uma estrutura empresarial muito concentrada. Os grandes grupos económicos tinham, assim, uma enorme variedade de interesses, que iam da indústria aos serviços e à Banca.